quinta-feira, 26 de julho de 2012

Primeiras impressões: Chevrolet Sonic 1.6 Hatch e Sedan

Concorrentes Sonic Hatch (Foto: Editoria de Arte/G1)
A versão básica do Sonic sai da linha de montagem com ar-condicionado, airbags dianteiros, direção hidráulica, freios ABS com EBD, trio elétrico, rodas de liga leve aro 15 e desembaçador do vidro traseiro. A topo LTZ tem ainda sensor de estacionamento, faróis de neblina, apliques cromados, rodas de liga leve de 16 polegadas e controle do rádio no volante.
Concorrentes Sonic Sedan vale este (Foto: Editoria de Arte/G1)
Design sul-coreano
Todo o projeto do Sonic foi desenvolvido na Coreia do Sul, com o “pitaco” de todos os centros de desenvolvimento da montadora no mundo, o que inclui o Brasil — aliás, as unidades vendidas no mercado brasileiro são fabricadas naquele país. A estratégia resultou em um design inovador para os padrões GM, que deixou de lado tanto conceitos de linhas norte-americanas quanto europeias.
Painel em azul é característico do design sul-coreano (Foto: Divulgação)Painel em azul é característico do design
sul-coreano (Foto: Divulgação)
Quem está habituado aos traços típicos de um GM vai notar a quebra de padrões. Mas polêmicas são sempre bem-vindas neste setor. A exemplo do que aconteceu com o Ford Ka, quando foi lançado no Brasil, o Sonic vai chamar a atenção por onde passar. Aliás, a traseira do hatch lembra muito a do novo Ka. Vincos em abundância e faróis e lanternas bem chamativos definem o design do modelo.Tudo para abrir frente contra o acertado New Fiesta, o já superado Honda Fit e o conservador Honda City.
Em contrapartida, o acabamento interno do Sonic não tem nada que surpreenda. As saídas de ar contam com dois desenhos, mas sem harmonia entre elas, console central é simples e o painel é... azul, como em todo carro sul-coreano. Pela cor, tudo bem, isso já não é inovador, mas não se trata de um ponto fraco. O que o torna questionável é o seu formato.
Sonic hatch e sedã estreiam design inovador no Brasil (Foto: Divulgação)Sonic hatch e sedã estreiam design inovador no Brasil (Foto: Divulgação)
A GM quis deixar o painel de instrumentos mais “prático” com informações simples e diretas para o condutor. Mas ele ficou pequeno demais e, por ser mais baixo, o motorista tem de desviar o olhar por mais tempo para conseguir ler as indicações do conta-giros e do velocímetro digital.
Outro ponto fraco do interior do carro é o material utilizado. Com muitas peças em plásticos e encaixes frágeis, durante o teste notou-se que é possível desprender com facilidade o forro do teto pela parte traseira ou “afundar” a junção na coluna A. Tudo bem que ninguém vai ficar apertando o carro, mas isso compromete o isolamento acústico — o barulho da rodagem é nitidamente percebido, embora o motor seja silencioso.
Um aspecto também comprometido pelo design é o vidro traseiro que avança sobre a cabeça dos ocupantes. Uma película protetora escurecida é fundamental para não esquentar demais a cabeça dos passageiros, apesar de o vidro ter uma pintura específica para reduzir a entrada da luz direta.
Interior do Sonic é o ponto fraco do carro (Foto: Divulgação)Interior do Sonic é o ponto fraco do carro (Foto: Divulgação)
Conjunto motor e câmbio 'premium'
Motor e câmbio (seja transmissão mecânica de cinco marchas ou automática de seis velocidades) é o conjunto “premium” do carro. Projetado na Alemanha, o powertrain dá ao Sonic, junto com a posição de dirigir ergonomicamente favorável, o statuis de "carro gostoso de se dirigir". Seja hatch ou sedã.
Sonic vem equipado com novo motor Ecotec 1.6 (Foto: Divulgação)Sonic vem equipado com novo motor Ecotec 1.6
(Foto: Divulgação)
O motor é novo. É o Econotec 1.6 16V CVVT bicombustível. Exatamente ele, o coração do carro, que fará toda a diferença diante de seus concorrentes. Com quatro ocupantes adultos no carro (capacidade máxima) durante a avaliação do G1, o propulsor mostrou que seus 120 cv de potência e 16,3 mkgf de torque dão conta das arrancadas e retomadas, com muita agilidade.
Ele conta com a moderna tecnologia de dois comandos de válvulas continuamente variáveis (CVVT) e coletor de admissão variável (VIM). Isso permite desenvolvimento máximo do motor tanto em baixa quanto em alta rotação. Como a queima de combustível fica mais eficiente, o desempenho é elevado e o consumo de combustível é menor.
A transmissão manual tem encaixes precisos e boa empunhadura, o que deixa as trocas bem confortáveis e sem solavancos. Com o mesmo conforto, a versão automática ganha em destaque por ter seis marchas que reagem com precisão ao pé no acelerador, o que deixa a condução linear. O motorista pode também fazer as trocas manualmente, por meio de um botão ao lado esquerdo da alavanca.
Para completar o conjunto, direção hidráulica e suspensão deixam o carro firme, sem passar irregularidades do solo aos passageiros, e garantem curvas estáveis.
Conclusão
O Sonic é um carro polêmico por inovar com um design não muito comum aos conceitos da General Motors, mas mostra claramente o novo caminho que a montadora quer traçar com todos os lançamentos: a diversidade. Embora seja um projeto sul-coreano, sob o capô do carro ronca um motor GM, com desempenho que remete à época áurea da "antiga GM", quando fez fama com carros como Kadett, Opala, Monza e Ômega. Mesmo que o cativante Ford New Fiesta seja um opositor de peso, o Sonic com sua transmissão automática ajuda a fortalecer a categoria de denominação exagerada

publicidadeaquidanegocio.blogspot.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Representante Aqui da Negocio